quinta-feira, 31 de março de 2016

Pra que tanta tristeza????

Boa noite Pessoas Humanas, estou escrevendo essa carta meio aos prantos, como dizia a canção...PASSOUUUUUU sabe por quê? Simplesmente porque eu não sou dessas coração. A minha amiga fica na bad achando que tudo é motivo para choro e publicações tristes, ela está equivocada, tudo no mundo deveria ser motivo pra risos (menos aqueles 90% de coisas que acontecem em nossas vidas). Ela está formada (sem bolsa permanência), está independente (sustentada pela mãe), mora em um lugar maravilhoso (cidade pacata onde o maior acidente de trânsito ocorreu com crianças andando de patinete).

Não consigo compreender o motivo de tantas "lamuriações" diante de uma vida maravilhosa dessa, a bicha ainda é formada em História e poderá dar aulas o resto da sua vida, olha só que maravilha (não preciso sentir inveja porque formei em Pedagogia).

Bom Wylliane deixa pra você sentir tristeza quando não puder mais ter a minha doce presença na sua vida, sabe que vou embora e o contato ficará mais escasso, então aproveita e sorria pra mim e pra vida também.

É isso aí...

Ps: Eu te amo (Amo não, mas lembrei do nome do filme, só quero dizer que tenho a senha e o usuário desse seu blog internáutico e você está em minhas mãos.

Beijos de flocos de sal corações :* :*

Ass: Uma entre tantas.

terça-feira, 29 de março de 2016

Você está bem?

Por favor, me responda sinceramente... Você está bem?
Não há nada pelo que você queira chorar ou beber agora?
Quantas vezes te perguntaram isso e seus olhos se encheram de lágrimas?
Quantas vezes você engoliu o choro, respirou fundo e respondeu:
-Sim e você?

Não deixe as respostas mecânicas te dominarem, responda, grite, chore!! Ninguém tem que ser forte durante todo o tempo!
Experimente isso:
Você está bem? Não, não estou, sinto-me destruída, humilhada, não consigo lutar mais e não tenho vontade de viver.
Depois chore, chore muito, sem medo, sem vergonha, sem julgamentos!
Experimente a verdade.
Qual é o seu trauma? O que te arrasa? Quais são seus sonhos? Seus medos? Quer sair de onde está?

O que você realmente quer?
Quero alguém que segure minha mão e fique em silêncio durante todo meu pranto. Quero alguém que me ouça apenas e talvez me entenda, que não faça cara de reprovação enquanto eu estiver falando. Quero alguém que me abrace. Quero sentir compreensão! Quero chorar sem julgamentos.

Você está bem?
-Não, quero ser livre!!

domingo, 27 de março de 2016

O nosso 7X1 de cada dia

Caminhava eu, sentindo a brisa
as águas frias e cristalinas
neste lugar solitário
onde apenas eu andava
e sentia aquele lugar
meu paraíso... lá eu podia ser eu
poderia libertar-me de mim
Feito um sonho refresquei as memórias
abandonava, a cada passada
aqueles sentimentos e sensações
as quais afligiam meu ser
conseguia libertar de mim!
(DiCello, 15/11/2014)

(Foto: acervo pessoal)

As vezes continuar caminhando é nossa única e possível saída, mas não é o suficiente para nos satisfazer, para nos deixar feliz. O problema não é a caminhada em si, mas o caminho pelo qual estamos indo, seja este escolhido por nós ou imposto.
Aquela velha frase de que os fins justificam os meios não deve ser levada à sério, definitivamente não!
Nenhum ponto de chegada é importante a ponto, de ter direito de deixar sequelas e marcas tão profundas em nós. Por maior que seja a recompensa final, uma pergunta irá sempre martelar em nossas cabeças: VOCÊ CONSEGUIRÁ SER FELIZ NO SEU DESTINO FINAL, MESMO SE OLHANDO NO ESPELHO E VENDO CICATRIZES TÃO DOLORIDAS?

O que quero dizer é o seguinte: O rompimento com algo que te flagela pode não te levar ao destino desejado, mas com certeza irá te levar à uma qualidade de vida minimamente melhor.
Vou citar alguns exemplos práticos disso. Quando o maior sonho da sua vida é se CASAR e você o faz para satisfazer isso, muitas vezes o preço a ser pago pode ser sua renúncia pessoal, o que não sai barato! Você pode se submeter à um casamento sem amor, respeito, paixão, prazer, etc., só para manter essa instituição que você mesmo colocou em uma situação de endeusamento. Ou seja, vale a pena se casar, ou continuar casada mesmo sendo infeliz só por que você não se permite expandir seus horizontes e ver que a felicidade vai além disso, que ela vem primeiramente de dentro de você?

O mesmo vale para um emprego por exemplo, vale à pena sacrificar sua saúde mental e física para se manter em um emprego por conta de seus objetivos financeiros? E o ônus disso? Quantos sorrisos dos seus filhos você irá perder? Quantos almoços em família ou até mesmo, quanto pode economizar sua saúde e seu dinheiro estando em um emprego que ganhe menos, mas que não precise de calmantes, soníferos, antidepressivos?

O nosso 7x1 de cada dia está na capacidade de ponderar, até onde você está disposto a ir por seus objetivos. Está na capacidade de pensar em si em primeiro plano! E quando digo pensar em si, não quero dizer nas jóias, carros, roupas, quero dizer, na tranquilidade de conseguir um tempo pra ler um livro, tomar um café e realmente apreciar o sabor, caminhar e se entregar às coisas mais simples sem peso na consciência, sem medo, sem ansiedade!

Não é fácil identificar uma situação de opressão interna ou mesmo externa, e conseguir sair dela, não é fácil decidir largar um emprego que só te faz mal, um relacionamento que te aprisiona, uma amizade que te diminui e não te acrescenta em nada, mas é mais que um passo, uma uma guinada de direção na vida, que infelizmente ou felizmente (não sei) ninguém pode fazer por nós.

Nós temos que seguir sempre, mas nem sempre é o que queremos, não por que gostamos de ficar parados, no ostracismo, mas por que muitas vezes estamos seguindo em um caminho que não é o nosso, como se você estivesse caminhando em uma eterna esteira, que nunca te faz sair do lugar, e quanto mais você dá alguns passos, mais leva esse 7x1, mesmo se perguntando "Por que Eu?" ou " O que Eu faço de errado?".

As perguntas são muitas mesmo, mas a boa notícia é que as vezes as respostas estão mais perto do que podemos imaginar, e basta um esforcinho, uma revisão interna e encontramos justamente onde devemos consertar, aí cabe à nós e somente nós retirar tudo que nos atrasa e impede de seguir em frente!!

É isso!!!

sábado, 26 de março de 2016

Filme O Diário de uma babá e sua relação com minha vida


Boaa noite pessoas!!

Resolvi falar de um assunto que particularmente amooo, que é.... tcharamm, FILMES! Bem, é realmente difícil encontrar alguém que não goste, por que né!? Nem preciso dizer o quanto assistir um bom filme é relaxante, desestressante, dentre tantas outras qualidades que quase sempre, só nos beneficia, além de alguns descrever perfeitamente nossa vida ou o momento atual em que nos encontramos.

Um dos meus filmes preferidos é quase uma cópia da minha vida e eu já assisti pelo menos umas vinte vezes, principalmente depois do término da faculdade (que já falei um pouco sobre aqui: Sobre "Adultecer"). Se você, assim como eu, tem um filme que meche muito contigo e parece que foi feito sobre você, continue lendo esse post.

Bem, o filme é O DIÁRIO DE UMA BABÁ, e conta a história de Annie Braddock (Scarlett Johansson), uma jovem recém-saída da faculdade, que vive em um bairro da classe operária de Nova Jersey. Ela sofre uma grande pressão de sua mãe para que encontre logo um lugar respeitável no mundo dos negócios mas, rejeita por diversas companhias, frustrada e sem emprego, aceita a vaga de babá de uma família rica de Manhattan, a qual chama apenas de "os X". Logo ela descobre que a vida não seria o mar de rosas que imaginava, pois precisa atender aos caprichos da sra. X (Laura Linney) e seu precioso filho Grayer (Nicholas Art), além de evitar o sr. X (Paul Giamatti) que a assediava. Mas a situação se complica de vez mesmo quando ela se apaixona pelo Gatão de Harvard (Chris Evans), o que era terminantemente proibido por sua patroa, qmue se soubesse de algum affair que ela pudesse vir a ter, a demitiria na mesma hora. (Essa sinopse você encontra aqui: Adoro Cinema)

                                         (Imagem: ewmix)

Você deve estar se perguntando o que esse filme tem haver comigo....
Bem, calma que eu explico! Então lá vamos!

A personagem, assim como eu, fez um curso pelo qual é completamente apaixonada, mas, ao terminar sua faculdade, se viu desempregada, sem conseguir uma chance na carreira pela qual optou e foi meio que obrigada pelo destino a trabalhar como babá. 
Comigo aconteceu tudo de maneira idêntica, só que ao invés de ir trabalhar como babá, o destino me empurrou para se secretária de uma ricaça, a única diferença é que não tem o sr X (UFAA!!! HAHA).

Quando assisto à esse filme, me sinto completamente envolta pelos mesmos sentimentos de Annie, que são tristeza e frustração por não conseguir alcançar minimamente uma profissão na área na qual se formou e também por não conseguir realizar o que sua mãe tanto desejou pra ela: uma carreira bem sucedida e respeitada.

Ao mesmo tempo, o filme me dá esperança de que é só uma fase mesmo, e, mais cedo ou mais tarde eu vou conseguir realizar o que sonhei pra mim na minha profissão.

Trailer do Filme:


(Obs. 1: Lembrando que não é vergonha nenhuma trabalhar como babá ou secretária, e esse texto em hora nenhuma está falando isso, o que estou dizendo aqui é sobre a frustração de sonhar muito com algo, fazer o curso dos seus sonhos e depois não conseguir trabalhar na área que você se formou.)

(Obs. 2: Se você está passando pelo mesmo que eu e a Annie, não desista dos seus sonhos, no começo pode ser difícil mesmo, mas lembre-se que isso é temporário, e encare mais como um aprendizado ;) )

Espero ter sido útil à vocês, comentem aqui, se vocês também tem um filme que descreve sua vida!!

Beeeijos e até a próxima!!!

sexta-feira, 25 de março de 2016

Sobre "Adultecer"

(foto: acervo pessoal)

Quando você sente que ninguém mais pode tomar decisões por você e que seu caminho precisa ser trilhado sozinho (e acredite, isso pode sim assustar!)

Passamos a vida toda esperando os tão famigerados +18 como se ele num passe de mágica fosse nos trazer felicidade eterna. Mas a verdade é que com eles vem as tão temidas responsabilidades.

-Vai querer café ou chocolate?
-Escolha um curso, vá para a faculdade!
-Tenha amigos, seja descolado!
-Divirta-se muito no open bar, mas lembre-se de suas responsabilidades!
-Saia de casa!
-Tenha um trabalho!

A notícia ruim sobre o +18 é que não te dão um manual de sobrevivência e as vezes você não consegue tomar as decisões mais simples da vida sem se perder num turbilhão e se sentir sozinho. Por mais que você tenha uma super-família disposta a te apoiar em tudo, o peso dessas decisões bem como o sucesso e o fracasso delas pesará principalmente sobre você, e nessa idade, vivemos tudo com bem mais intensidade do que acontecia na infância e adolescência, inclusive o medo de não conseguirmos.
O meu adultecer até os 19 anos passei ao lado da família, e deixava todas as decisões para serem tomadas por minha mãe, até que inevitavelmente, me vi sozinha, em outra cidade, e fazendo um curso que definia aquela pergunta: O QUE VOCÊ QUER SER QUANDO CRESCER?

Um curso que fui obrigada a escolher aos 17 anos, mas pelo menos nisso tive êxito, realmente segui meus sonhos, mas como uma adolescente romântica e sonhadora que era, não pensei em ganhos ou ônus da profissão e agora sou uma Historiadora desempregada, HAHAHAHA! Temporariamente, espero!

Uma dica que dou para os adultecentes é: acalme-se, você não precisa ser o cara ou a mina a prova de erros, muito pelo contrário!! O que fortalece nossa caminhada são justamente o número de pedras em que tropeçamos e levantamos, o que não pode é ficar estagnado no primeiro tropeção.
Mas isso não significa que você deve levantar instantaneamente, até por que, os caminhos, as pedras e as pessoas são diferentes, o tempo que uma pessoa leva pra sair de um lugar e chegar à outro não é o mesmo tempo de seu vizinho e ninguém, absolutamente ninguém pode culpá-lo por isso.

O que importa aqui é que você tome consciência da sua capacidade de se levantar, e não só isso, mas levantar um pouco mais forte e mais seguro o suficiente pra não tropeçar em outra pedra igual, isso se chama RESILIÊNCIA e pode garantir (pelo menos) a tranquilidade na sua caminhada!!!!

Estou aberta à troca de experiência de como foi ou está sendo pra vocês!!!

Beeeijos

Por que criei esse Blog e outras coisitas mais

Boa noite pessoas, sejam muito bem vindos ao meu cantinho de ideias e ideais aleatórios. :D

Me apresentando....

Me chamo Wylliane Paixão (sim! isso mesmo hahaha), tenho 23 anos, virginiana, sou formada em História mas infelizmente não atuo na área, moro no interior do interior do Brasil, uma cidade que provavelmente nem deve existir no mapa, chamada Cachoeira Dourada em Goiás.

Bom, já faz tempo que eu estava com essa ideia de criar um blog pra falar de coisas do meu cotidiano mesmo, de sentimentos (principalmente isso!), compartilhar e trocar ideias e encontrar gente parecida comigo.
Meu objetivo aqui, é falar de coisas que tocam a alma e as emoções, expor meu íntimo sem medo, também como uma forma de me libertar do peso que é carregar certos sentimentos sozinha.
Vou falar também, um pouco sobre minhas (des)venturas de recém-formada/recém desempregada/antes e durante a faculdade/etc.

Beeem, galera, é isso, então bora lá se aventurar nesse crazy mundo das internet.

Beeeijos!!